Para quem quer escapar do stress
de Salvador, ver um cenário diferente, ou simplesmente ter outra opção para se
divertir, viagens de fim de semana são uma ótima ideia. Isso por que não
precisam ser planejadas muito tempo antes, não demandam muita organização, e,
principalmente, não precisam de um orçamento alto.
No final de semana passado viajei
para Morro de SP com meu namorado e mais um casal de amigos. Aqui vão algumas
dicas que consegui tirar dessa aventura (Débora que o diga).
COMO CHEGAR LÁ/ ORGANIZAÇÃO DE
HORÁRIOS
Morro é uma vila localizada na
Ilha de Tinharé, que se situa ao norte do arquipélago da Baía de Camamu, baixo
sul da Bahia, região conhecida como Costa do Dendê. Ou seja, é um local relativamente próximo.
Existem 3 opções para se chegar a Ilha: táxi aéreo, barco ou barco/carro (que
foi o que fizemos).
Fazer uma parte do percurso de
barco e outra metade de carro é uma das opções mais demoradas (e trabalhosas!),
por que envolve o uso do Ferry Boat, o que pode ocasionar certos atrasos (meu
caso!). Mas também é a opção mais
barata.
Caso você escolha essa sina essa
opção, você tem que pegar um Ferry de Salvador (Terminal São Joaquim, que fica
perto da Feira homônima, no Comércio) para Ilha de Itaparica (Terminal Bom
Despacho), (50 a 60 min), e depois ir de carro até o atracadouro (Ponta do
Curral). Chegando ao Atracadouro, você deixa seu carro no estacionamento (nós
pagamos R$10,00 a diária, mas sei que alta estação chega a R$15 ou 20), pega um
barco (R$5,00) ou lancha rápida (R$10,00) e, finalmente(!), chega a Morro.
Vale
ressaltar que eles dizem que o tempo do barco é de 30 minutos, mas não
acreditem! Geralmente eles fazem uma parada em Gamboa antes de chegar a Morro,
o que deixa a duração da travessia em torno de 50 min. Ah! Do Terminal Bom
Despacho até o atracadouro você vai percorrer uns 200 km (cerca de 2 horas de
viagem).
DICA Salva-vidas: para evitar
ficar naquelas filas GIGANTES por no mínimo uma hora esperando para pegar o
Ferry, sugiro a compra de passagem com hora marcada (R$47,00).
OBS: Também é possível ir direto
para Valença (ao invés de seguir para Ponta do Curral). De lá partem, durante
todo o dia e de hora em hora, barcos e lanchas para Morro.
O QUE FAZER:
Um final de semana é suficiente
para conhecer Morro. Aqui vão dicas de programas que fizemos, e outros que gostaríamos
de ter feito.
City Tour: fizemos um tour bem
legal com o guia Marcelo que, além de ser bastante simpático, sabia muito da
história local, e lugares legais para ir. Recomendo sem pensar duas vezes (75 81521415/ 75 91018202). Ele nos levou para conhecer o Forte
(Fortaleza Tapiradu), que foi feito para proteger a entrada de esquadras inimigas na chamada "barra falsa da Baía de Todos os Santos", entrada estratégica para o Canal de Itaparica até o Forte de Santo Antônio (atual Farol da Barra), e tem uma vista LINDA.
Depois do forte,
Marcelo nos levou morro acima para um deck que dá em
uma outra vista muito bonita do mar aberto. Visitamos o Farol, ouvimos um
pouco de história e depois fomos ver a vista da Tirolesa, que falarei adiante.
Da vista da tirolesa (PERFEITA!), que é bem alta, dá para ver a 1ª e 2ª praias. O tour
acabou com uma visita a Igreja Nossa Senhora da Luz.
Fortaleza do Tapirandu |
Dica: Ao entrar em Morro é cobrada uma Taxa de Turismo que custa R$12,00, o que
dá direito ao City Tour. É só conferir os horários de saída no guichê de
pagamento!
Tirolesa: A tirolesa é uma boa
opção para quem gosta de adrenalina. Ela tem 70 metros de altura e é maior a
tirolesa dentro d’água do Brasil. Custa R$30,00 por salto, mas como meu
respectivo é muito bom em negociações, pagamos 30 reais pelos 2 saltos.
No final do salto, quando você está saindo da água na 1ª praia, uns argentinos te oferecem as fotos do salto em um CD por R$20,00. Não sei se foi falcatrua ou
erro técnico, mas nosso CD veio vazio (ai que raiva!).
DICA: quando você for para a tirolesa, não precisa você deixar todas as suas coisas na barraca de praia com medo de elas caírem na água com você (tipo o que eu pensei... ^^). Se você quiser, suas coisas descem de tirolesa também, mas direto na AREIA, sem risco de molhar!! Aí depois é só você ir lá pegar.
DICA: quando você for para a tirolesa, não precisa você deixar todas as suas coisas na barraca de praia com medo de elas caírem na água com você (tipo o que eu pensei... ^^). Se você quiser, suas coisas descem de tirolesa também, mas direto na AREIA, sem risco de molhar!! Aí depois é só você ir lá pegar.
Pôr do sol: opção bem
relaxante que eu fiz questão de fazer. Você pode ver o pôr do sol indo até o
Forte; Toca do Morcego (chill out bar
com uma vista linda que vira Dance Club depois - taxa de entrada de R$5,00);
ou, Pousada Passárgada, que foi a opção escolhida por ser mais romântica.
A Pousada Passárgada tem um chá da tarde
maravilhoso que serve, além de chás e sucos, um pãozinho mineiro assado na
hora!
Passeios que queríamos ter feito:
Passeio volta a Ilha (tour pelo
arquipélago): O passeio passa pela Praia do Encanto e vai até às Piscinas de
Garapuá, seguindo para as piscinas de Moreré, onde recifes de corais formam
piscinas naturais de águas cristalinas e tranqüilas no meio do mar (perfeitas
para mergulhar com snorkel e observar uma grande variedade de peixe e corais).
Encosta de argila de Gamboa: Se a
maré estiver baixa você pode fazer uma caminhada do cais do Morro de São Paulo
até a Gamboa, passando pelas praias do Porto de Cima e da Ponta da Pedra (ou
pegar um barco até lá, o que custa cerca de R$5,00). Antes de chegar na Gamboa
está a encosta de argila, parada obrigatória! Todo mundo que chega passa a
argila no corpo, o que ajuda a prevenir os efeitos do tempo, limpar, esfoliar e
tirar manchas superficiais da pele.
O QUE COMER:
Nos dias que fiquei em Morro eu
comi no SixClub e em uma lanchonete, que não me recordo o nome. O SixClub é
bastante conhecido e tudo mais, mas não tive uma boa experiência lá.
Comemos
uma pizza, que até estava boa, mas o serviço deixou muito a desejar. Tivemos
que pedir 2 vezes para o garçon trocar os talheres de meu namorado que estavam
sujos, não tinha catch up para minha pizza, entre outros que não valem a pena mencionar. Posso ter ido em um dia ruim e mudar
minha opinião depois, mas não fiquei com uma boa impressão de lá.
Para não ficar em falta nesse
quesito, recomendo o Sambass (na 2ª praia), que tinha música ao vivo,
cadeirinhas na areia, era bem decorado e vivia LOTADO. Li no Tripadvisor depois
que a comida é muito boa e o serviço também. #ficaadica.
ONDE COMPRAR:
Para quem quer comprar
lembrancinhas, a famosa loja “Morro de Saudade” vende camisas com frases,
porta-objetos e outros.
Para quem quer comprar roupas mais
leves e com um toque praiano, recomendo a Bicho Mundi, que além de ser bem trendy, tinha roupas lindas.
Além de lojas, Morro conta com várias vendinhas de artesanatos e acessórios, que valem a pena ser conferidos!
Dica: Leve dinheiro em espécie! Em Morro de São Paulo você não encontra bancos, somente caixas eletrônicos do Banco do Brasil e Bradesco. No caso do Bradesco, um caixa estava quebrado e o outro não tinha dinheiro para ser sacado, e só iam repor na segunda-feira. =S Existe ainda uma Casa Lotérica onde se consegue fazer saques dos bancos conveniados. Eu saquei em uma lojinha colada com o Posto Policial, mas como o dinheiro disponível na loja não era muito, o limite de saque foi bem baixo.
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